Ano de 2001
“ ISABEL DE ARAGÃO”
São rosas senhor, senhor são rosas, mesmo desfolhadas tão belas senhor, são rosas senhor.
São rosas airosas, tão perfumadas, vistosas, são rosas senhor. São do meu jardim e eu levo-as no regaço assim, são rosas senhor, bonitas formosas e não são para mim.
São flores de amores, de várias cores, brancas, vermelhas, amarelas, são rosas senhor, senhor são rosas, senhor são flores.
Lembrai-vos de mim senhor pelas rosas, bonitas formosas, lembrai-vos das rosas que vos dou em mão, são rosas senhor, senhor rosas não é pão.
Aos pobres as dai, por todos as dei e com elas a fome a muitos saciei.
São rosas senhor, senhor são rosas e aquelas que dei de ninguém as roubei quando o regaço abri as rosas eu vi, e se pecado cometi, senhor eis-me aqui.
São rosas senhor, senhor são rosas e se mas deram a mim eu dou-tas a ti.
Dançai senhor, comigo dançai, dançar eu sei, pois a alegria que tenho, para pular, dançar senhor, dançar eu sei.
Fui donzela senhor, senhor eu fui rainha, e a história das rosas senhor, a história é minha.
Fui do povo senhor, por muitos fui amada, e hoje ainda senhor por muitos sou lembrada.
São rosas senhor e as rosas não são pão e uma com amor vos dou em mão.
Guardai senhor, guardai, mas esta alegria, dançai senhor dançai.
O meu amor por todos reparti, e pelo amor, hoje estou aqui.
Escrita em 25 de Julho